Segundo evidências científicas, a hipoglicemia é o distúrbio metabólico mais frequente em neonatologia, com uma incidência estimada entre 5 e 15% nos recém-nascidos, e pode ser considerada um evento potencialmente prevenível de lesão neurológica nessa faixa etária.

As formas transitórias de hipoglicemia, frequentemente observadas em recém-nascidos saudáveis, resultam de processos de adaptação metabólica normais durante a transição para a vida extrauterina. Se o bebê apresentar qualquer dificuldade em procurar, receber ou metabolizar o aporte energético e, assim, não conseguir se adequar à sua própria demanda corporal de glicose, pode evoluir para uma hipoglicemia neonatal persistente e severa.